Segurança e proteção de crianças e adolescentes é tema de projeto em Chapecó

8 de novembro de 2017
Projeto desenvolvido
pela JCI Chapecó visa o combate ao abuso sexual de menores. 

A pedofilia é um tema complexo, de interesse e
responsabilidade de todos e merece muita atenção.  Para debater o assunto, a JCI Chapecó
promoveu no dia 24 de outubro, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de
Nês, o lançamento oficial do projeto Abuse do Diálogo. A Inviolável Chapecó,
através de Membros do Comitê Gestor, participou do lançamento do projeto.


Com o objetivo de conscientizar para o combate do abuso
sexual infantil, o lançamento do projeto contou com a palestra da Sargento
Tania Guerreiro, a única policial militar capacitada em pedofilia no Brasil.
Ela abordou a importância da denúncia (através do Disque 100, Conselho Tutelar,
Ministério Público) e cuidados com as crianças e adolescentes nos mais diversos
ambientes, pois o pedófilo pode ser qualquer pessoa.


A fim de orientar pais e responsáveis, a Inviolável
Chapecó, através da psicóloga Graziela Gonsales, explica: 


O que é abuso
sexual?


O abuso sexual praticado contra crianças ou
adolescentes, geralmente é praticado com o uso da violência física, de ameaças,
pela força e contra sua vontade.


Algumas vezes é usado o “carinho”, acompanhado de
carícias maliciosas como o beijo forçado, passar a mão nos órgãos sexuais e
falar de coisas obscenas para a vítima. O abusador tenta sempre convencer a
criança ou adolescente que o abuso deverá ser um ?segredo? entre eles e que não
deverá ser revelado a ninguém.


O comportamento da
criança ou adolescente abusada sexualmente pode incluir:


– Interesse excessivo ou de natureza sexual;


– Problemas com o sono ou pesadelos;


– Depressão ou isolamento de seus familiares e amigos;


– Achar que tem o corpo sujo ou contaminado;


– Ter medo de que haja algo de mal com seus genitais;


– Negar-se a ir à escola;


– Chegar cedo e sair tarde da escola;


– Rebeldia e delinquência;


– Agressividade excessiva;


– Comportamento Suicida;


– Terror ou medo de algumas pessoas ou alguns lugares;


– Respostas ilógicas quando perguntadas sobre machucados
em seus genitais;


– Mudanças súbitas de conduta.


Como agir:


– Não critique ou duvide que a criança ou adolescente
esteja falando a verdade;


– Incentive a criança ou adolescente a falar sobre o
ocorrido, mas não o obrigue;


– Fale sempre em ambiente onde a criança ou adolescente
não sofra interrupções e que a conversa seja sigilosa;


– Não exponha a criança ou adolescente falando sobre o
assunto com quem não poderá ajudar;


– Nunca desconsidere os sentimentos da criança ou
adolescente: reconheça que se trata de uma situação difícil;


– Esclareça a criança ou adolescente que a culpa não é
dela;


– Procure ajuda profissional.


Como denunciar?


Ligue para o número 100, do Disque Denúncia Nacional,
subordinado à Secretaria de Direitos Humanos do Ministério da Justiça. A
ligação é gratuita e o serviço funciona diariamente das 8h às 22h, inclusive
nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e
encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, num prazo de 24h. 


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